Há palavras que nos beijam como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas.
Quando a noite perde o rosto
Palavras que se recusam,
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas,
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas,
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte. *
Todo tanto tamanho mundo que encerramos num sorriso. Numa espera que se torna longa por segundos excessivos e travessos. Sabes-me a vida, a cor, a noite, a melancolia segura. A chocolate, a café de aromas, a hortelã, a licor, a saudade, a torradas de manhã, a sumo de laranja, a banda desenhada, a vertigem. És a primeira imagem da manhã, és a última companhia da noite e encarnas o sonho que me vela em cada sono.
És o meu mar. Eu, a tua estrela.
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte. *
Todo tanto tamanho mundo que encerramos num sorriso. Numa espera que se torna longa por segundos excessivos e travessos. Sabes-me a vida, a cor, a noite, a melancolia segura. A chocolate, a café de aromas, a hortelã, a licor, a saudade, a torradas de manhã, a sumo de laranja, a banda desenhada, a vertigem. És a primeira imagem da manhã, és a última companhia da noite e encarnas o sonho que me vela em cada sono.
És o meu mar. Eu, a tua estrela.
* Alexandre O'Neil
[e tu]
[e tu]
Sem comentários:
Enviar um comentário