domingo, 30 de agosto de 2009

Esqueço-me

Olho para trás e não sei o que vejo.
Por um lado resta a comichão indómita de se perder alguém pelo caminho, alguém que dava verdadeiro sentido à palavra reciprocidade, cujo sorriso era o nosso sorriso, cuja tristeza nos fazia chover.
No outro lado, a certeza que tudo tem o seu tempo e o tempo é de ser diferente e capaz e maior. Não somos necessários e perdemos significado para os outros. Somos enfeites de prateleira porque não fomos capazes de ser mais.

Ergo a bandeira branca. Não era nada disto que eu queria.
Também nem sei bem o que queria...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

I don't feel the same

Conto os dias e não me parecem todos iguais.
As horas sucedem-se e nelas fluem a mistura de cheiros que viajam comigo.
O sorriso esbate-se com o cansaço, mas há tanto por alcançar e uma só vida para o conseguir.
É dia, e não será noite tão cedo...