domingo, 11 de outubro de 2009

Rewind, play, forward

Há dias em que acho que sou estranha por me faltarem pessoas que nem pensam em mim. Noutros, tenho a certeza de ter estendido a mão as vezes necessárias para perceber que do outro lado o braço nem se moveu.
Tenho saudade de momentos e sorrisos, mas afinal saber fechar portas nunca foi fácil para ninguém. Aos poucos, as coisas deixam de fazer sentido quando o silêncio se instala. Guardam-se as recordações num baú que nunca cheirará a pó.
São apenas rumos distintos, rostos diferentes, cheiros novos e momentos esquecidos. E no fundo, por mais que se tente, há pessoas para quem não somos mais do que um espelho. Até ao dia em que quebramos.