segunda-feira, 2 de março de 2009

A qualidade indefinível

Estende-se na areia da pele. Acende-se na mansidão da noite. Murmura-nos paz no turbilhão dos passeios que não damos por percorrer. Impregna-se nos gestos simples, cola-se ao rosto como se palpável fosse. E é.
Todos os dias foram corredores sombrios com luzes de néon antiquadas e gritantes. Todas as horas foram prévias ao acender do sol. Todas as notas se suspenderam até este suspiro. Nenhuma cegueira se desfez, nenhum frio se imolou, mas todas as manhãs nasceram em olhares.

(revisitar passeios
redescobrir momentos
e aconchegar memórias
bem no fundo
como se nascessemos
todos os dias)

2 comentários:

Street Cat disse...

Prefiro red tea :) Já te leio há tanto ma stanto tempo...lembro-me de uma vez ter descober to o "pedacinhos de estrelas" numa pesquisa no google.

As memórias reconstroem-nos o q nos magoa é a saudade, e entre nós e o que fomos ganhamos alento para mais descobertas.

Creio... outras vezes não.

Green Tea disse...

Eu creio ... mesmo quando parece que não ;)

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