domingo, 12 de julho de 2009

Boomerang

Das temperanças necessárias e urgentes para um pé bem assente no funambulismo que nunca pensei ser capaz de obter.
Das certezas peremptórias das portas fechadas por esta mão que vos escreve e o desenhou de olhos fechados com o luar a recortar sorrisos inexistentes.
Das palavras que já sabem o seu lugar de impactantes sem resultado, vectores sem direcção nem sentido.
Das pessoas que não conseguimos deixar de guardar num pódio invisível.

1 comentário:

Vestígios de luz …salpicos de mar … disse...

O verdadeiro génio observa sua obra com insatisfação mesmo que ela seja perfeita para os outros…provavelmente toda a criação tem como placenta a imaginação, um lugar onde os sentidos não estão divididos, onde a emoção reveste as cores, tudo ai será sempre mais belo muito mais do que possamos observar, tocar, ouvir …
A tua genialidade é única, não branqueeis tuas telas, e nem escureças os teus dedos, aproveita o silêncio dos lugares e os ecos do teu ser para envernizares os sonhos.