domingo, 28 de junho de 2009

Às vezes pergunto-me

... se sabes o valor do teu sorriso. Ou a cor das asas que teimas em queimar. A que cheira a tua impaciência ou o frio em que te enrolas.
Se um dia quiseres saber, haverá café virado para a entrada, essa espera que se faz perto, porque esperar em paz é simplesmente ficar...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Às vezes morre-se.
Não se morre uma vez, vai-se morrendo. Até ao dia em que cá dentro cheira a frio, ainda que o coração bata. Estamos mortos.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Não maltrates a paz

Ontem.
Ontem é uma palavra de cinco letras. Menos uma que amanhã, e mais uma que hoje. As letrinhas fazem diferença.
Ontem lembrei-me de ti e de nós.
Hoje tive saudades tuas, mas não to consegui dizer, ainda que essa culpa me atormente, as mãos fecham-se porque já não sabem o que têm para te dar.
Amanhã continuarás a fazer-me falta, a deambular por aí com palavras que são vãs enquanto não nos olharmos de frente.

O que foi não torna a ser, mesmo que muito se queira...

E ainda assim, ainda assim, é contigo que certas coisas fazem sentido.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Abrir os olhos

Ver que nem tanto mudou assim.
Parece. Mas não mudou...

Continuo a ser a mesma (continuo a ser quem fui), ainda que os olhos de outros não o vejam assim.

E sabe bem encontrar-me, no mesmo sítio onde me deixei ficar (cada vez mais ... aqui).